Quando os pais observam que a criança não está desenvolvendo plenamente suas habilidades de comunicação e recorrem a fonoaudiologia para intervenção, uma das primeiras dicas que recomendo é evitar falar no diminutivo com a criança. É comum que os adultos ao conversarem com crianças utilizem o diminutivo de forma a tornar sua fala mais carinhosa, dizendo, por exemplo, vamos lavar a “mãozinha”, calce o “chinelinho”, cadê o “narizinho”?. O recomendável é que ao conversar com uma criança que está aprendendo a falar os adultos evitem utilizar o diminutivo, pois, aumenta o tamanho das palavras e faz com que uma palavra simples que poderia ser reproduzida pela criança, por conter poucas sílabas, é dificultada de acordo com o modelo de fala do adulto. Por exemplo, a palavra “pé” tem apenas uma sílaba e talvez poderia ser facilmente pronunciada pela criança, entretanto, quando colocamos no diminutivo se torna “pezinho” que é uma palavra de três sílabas. O que ocorre é que estamos dando um modelo mais complexo para uma criança que está aprendendo agora, dificultando algo que poderia ser mais simples. Recomenda-se evitar “apelidar” os objetos e utensílios da criança com nomes que não existem, por exemplo, chamando chupeta de “bubu”, falar errado com a criança (mamadeira=dedeira), todos esse comportamentos reforçam modelos errados de fala. E acredite, sua voz, sua fala e seus comportamentos são o referencial para o desenvolvimento da sua criança.
Adriana Duarte - Fonoaudióloga
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