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Sexta, 21 Maio 2021 15:52

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Se você respondeu pelas notas, você tem uma importante referência, mas preciso te dizer, que ela é incompleta, e que outros aspectos precisam ser considerados por você. Escolas podem ter diferentes níveis de exigência e por isso, uma nota baixa em uma escola poderia representar uma nota alta em outra e vice-versa. Outro ponto é o currículo definido para as séries. Apesar de existir uma base nacional curricular, que orienta o currículo para cada série, é comum existir diferença na profundidade ou extensão em que o mesmo é abordado. Ou seja, mais que a nota, você precisa conhecer o currículo das matérias, e de forma ainda mais cuidadosa, do português e matemática, assim como a profundidade adotada na abordagem. No Brasil, aproximadamente metade das crianças do ensino fundamental não alcançam o desempenho mínimo necessário para a série, o que deveria ser um grande motivo para os pais ficarem sempre muito atentos ao que os filhos aprendem, para buscar junto à escola e comunidade, as alternativas de compensação das dificuldades.

 

Além das notas e currículo, você precisa observar a forma que seu filho se posiciona e lida com a escola e com o aprendizado. Se ele reclama muito, evita conversar sobre o que passa no cotidiano, fala palavras agressivas ou não se considera inteligente, tenha cuidado especial. A forma como ele lida com o aprendizado precisa ser positiva. Pode até reclamar um pouco, eventualmente, mas que pelo menos não tenha associações tão negativas. Ele pode estar sinalizando dificuldades e que não está aprendendo o esperado.

 

Gostaria então de dar algumas sugestões:

 

- Seja presente nas reuniões da escola. Tenha em mãos algumas avaliações aplicadas e converse sobre o desempenho do seu filho. Caso suspeite de atraso, se necessário, solicite um relatório da escola sobre o desempenho final do seu filho. Ele será importante caso precise de avaliação de outros profissionais.

- Tenha acesso às provas das avaliações oficiais do governo para a série, disponíveis no site do MEC como Provinha Brasil, Prova Brasil, ou outras como provas de Olimpíadas ou de sites específicos de avaliação. Enfim, aplicar provas e verificar se o aprendizado corresponde à série pode ser uma alternativa de monitoramento.

- Para certificar sobre o desempenho escolar do seu filho, principalmente da educação infantil e ensino fundamental, procure uma profissional que realiza a avaliação das habilidades acadêmicas. Pode ser realizado pelo profissional da psicopedagogia ou neuropsicologia. Ele te informará o nível de desempenho do seu filho na leitura, escrita, aritmética e compreensão de texto em relação à série. Outras habilidades como memória e atenção também podem ser avaliadas. Assim você saberá se precisará de apoio adicional na série.

 

A atuação preventiva é sempre melhor que a intervenção para compensar déficits! Fique atento e caso suspeite de dificuldade, aja rapidamente! Essa recomendação é para qualquer momento do processo de aprendizagem, mas definitivamente essencial nesse contexto de pandemia!

 

Luciana Freitas - Neuropsicóloga

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Já a algum tempo venho querendo escrever sobre essa questão, mas confesso que estava evitando, principalmente pelo medo de escrever algo que não contribuísse realmente para a vida das pessoas e principalmente das famílias com crianças dentro do espectro, mas chegou o tempo.

Antes de descrever sobre o tema em si, gostaria de fazer um balizamento, relatando alguns conceitos e principalmente a caminhada da criança com TEA – Transtorno do Espectro Autista e de sua família. O primeiro ponto a esclarecer é sobre a letra T do TEA, T de transtorno, isso significa que a criança não tem uma doença, mas sim um problema/distúrbio, e o carregara ao longo da vida; outro aspecto importante a esclarecer é sobre a letra E do TEA, E de ESPECTRO, a palavra espectro significa sombra, ou seja, teremos crianças que ficarão no lado mais escuro da sombra e criança que ficarão no lado mais claro, crianças mais graves e crianças menos grave, os dados mostram que 50% das crianças com autismo terão uma capacidade de aprendizado dentro da normalidade e poderão aprender como qualquer outra criança. Por último precisamos falar sobre a letra A do TEA, A de Autismo, que inicialmente foi descrito com objetivo de descrever que essas crianças tinham a característica de fechar-se em si mesmo, que são os comportamentos de dificuldade na comunicação e na interação social, levando-os a terem padrões de interesses restritos e movimentos repetitivos.

Agora que você já sabe sobre o TEA, precisamos falar um pouco sobre a família da criança autista, imagine que você se casou e que depois de alguns anos, como todos, sonhou em ter uma criança, então você engravidou, fez o enxoval, a criança nasceu, as coisas estão indo bem, mas no aniversário de um ano do seu filho, você percebe que ele não suporta cantar os parabéns por causa do barulho, que ele não brinca com outras crianças, que não olha nos olhos das pessoas e que ainda não fala e nem balbucia nenhuma palavra. Algum amigo mais próximo, te orienta a procurar um médico para avaliar o seu filho, pois parece que há algo errado. Você inicialmente pode até pensar que estão querendo colocar defeito no seu filho, mas por insistência vai ao primeiro médico, e lá a orientação é coloca-lo na escolinha e esperar alguns meses, você faz o que o médico pediu, volta depois de seis meses, e vem a noticia, seu filho pode ter um transtorno do neurodesenvolvimento, você inicialmente desconfia de que o médico possa ter errado, vai a um segundo médico, que relata a mesma coisa e então você ainda tenta um terceiro médico, e dessa vez além do diagnóstico, você recebe uma orientação de iniciar com as terapias que devem ser de alta intensidade ao menos seis vez por semana, então você decide começar a intervenção.

Ao começar a intervenção, você e seu marido entendem que é melhor que apenas um de vocês trabalhe, e que outro abdique da sua carreira profissional para dedicar totalmente ao filho, e você começa a jornada de terapias de profissional em profissional, e a cada melhora do seu filho, você vibra e se alegra, ao final de um ano, você e seu marido percebem que as coisas estão ficando apertadas, os gastos estão altos e alguns atritos começam a rondar o seu lar, e em uma manhã de sábado chuvosa seu marido te acorda, abre o guarda-roupas e fala que irá ficar alguns dias na casa da mãe porque já não suporta mais essa vida.

Pode parecer muito trágico os parágrafos descritos acima, mas o recorte trata-se de uma parte de uma entrevista médica feita por mim, a uma mãe recentemente, suprimi o nome da família por motivos éticos e óbvios. Se você soubesse dessa história, como você receberia essa família na sua casa? Como você receberia essa família na sua igreja?  Como você receberia essa família na sua comunidade? Mesmo sendo um recorte, relatos assim são muito comuns no meu dia-a-dia.

A partir deste panorama, convido  igreja, a refletir sobre essa questão, seguindo os passos do evangelho de Jesus Cristo que recebeu e cuidou da vida humana, da mesma forma podemos acolher e cuidar dessas famílias que recebem com muita frequência o preconceito, a rejeição, estão extenuadas e anseiam por serem recebidas, aceitas e querendo uma vivência espiritual.

A igreja pode ajudar de forma simples, recebendo essas crianças e suas famílias, aproximando-se delas e garantindo o mínimo para o seu desenvolvimento espiritual. Os líderes religiosos devem estar atentos e quando possível exortar a igreja no desenvolvimento de trabalhos voltados para essas famílias, garantindo condições de acesso e mobilidade física, dedicando-se a forma como essas crianças aprendem e podem conhecer o evangelho de Jesus.

O desafio posto a igreja neste momento, é o de entender e dedicar-se a essa nova realidade das crianças com autismo e com qualquer outras deficiências, essa situação é urgente e não nos permite sermos eximidos, nem essa tarefa pode ser adiada, concluo com o Êxodo 4:11 - E disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor?

 

Marcone Oliveira – Médico Neuropediatra

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O psicopedagogo  atua de maneira ampla, investigando e propondo possibilidades de mudanças sobre os processos cognitivos, emocionais e pedagógicos que podem estar dificultando a aprendizagem.
 A aprendizagem é o foco da avaliação e da intervenção psicopedagógica, elas serão focadas no desenvolvimento de atividades que estimulem as funções cognitivas que não estão ativas no aprendiz e a origem da dificuldade em aprender.

O psicopedagogo entrará de forma sutil no mundo da criança com TDAH ,a fim de descobrir suas dificuldades, seus interesses e seus anseios e assim, buscar para ela um plano de intervenção individualizado.
Intervir é uma ação predeterminada é uma atitude ativa onde se estabelece uma ligação com outra pessoa, promovendo assim transformações. O psicopedagogo propõe, por meio de suas ações, que o próprio sujeito seja autor de sua aprendizagem.

Após a conclusão do diagnóstico de TDAH, o psicopedagogo se torna capaz de detectar métodos eficazes para intervir nos diversos impactos psicológicos que podem impedir os processos cognitivos das crianças.

A criança com TDAH apresenta dificuldades para aprender, devido ao fato de apresentarem déficits de atenção e de função executiva.

A intervenção psicopedagógica será focada nas dificuldades apresentadas por portadores de TDAH como: atenção, memória, controle dos impulsos, controle da coordenação, organização e foco.

Partindo desse pressuposto, a intervenção deve ir além do atender crianças com dificuldades para aprender, em suas condições físicas e mentais, deve ultrapassar as singularidades e avançar sobre o contexto social, unindo educação e saúde, que juntas multiplicam informações e ações para a compreensão dos processos de ensinar e aprender.
O objetivo da intervenção é contribuir para o desenvolvimento da autônoma da criança diante dos desafios, onde o psicopedagogo adapta o objeto de conhecimento de acordo com as necessidades do aprendiz.

A comunicação direta com a equipe pedagógica, da escola onde a criança estuda, é uma prática do atendimento psicopedagógico, pois é de suma importância que haja um alinhamento de ações para o desenvolvimento integral da criança com TDAH, pois muitas vezes serão necessárias algumas adaptações no ambiente escolar.

Desta forma, o psicopedagogo junto com a ajuda do professor deve propor atividades que exultem as capacidades desses alunos, a fim de enfrentar os obstáculos propostos pelos aspectos que dificultam a aprendizagem.

Tendo em vista essas práticas, a intervenção psicopedagógica será feita de forma lúdica com jogos e atividades que irão propiciar o desenvolvimento da percepção visual e auditiva, atenção seletiva , atenção sustentada , auto- controle motor, impulsividade, organização da rotina diária de estudos, entre outros. Assim o portador do TDAH, terá a possibilidades de vislumbrar suas potencialidades e habilidades, a fim de que possa vencer os desafios e alcançar uma aprendizagem significativa.

Viviane Carneiro - Psicopedagoga

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