Dieta Mediterrânea: azeites e frutos do mar
A dieta Mediterrânea é velha conhecida dos adeptos das dietas. Por fazer bastante referência a uma alimentação saudável, é uma opção reforçada por nutricionistas, médicos e educadores físicos, mas alguns estudos questionam o seu potencial emagrecedor.
Outro ponto negativo é o custo. “Ela traz azeite de oliva, peixe e, dependendo do tipo de peixe, como salmão e atum, são opções mais caras. Mas é uma boa opção, especialmente para pacientes com colesterol alterado e pressão alta, pois ajuda bastante”, reforça a nutricionista.
Pelo lado positivo, essa não é uma dieta restritiva. Ela, na verdade, inclui alimentos bons e dá mais opções ao praticante, minimizando o consumo de açúcares, carne vermelha e industrializados.
Coloque no carrinho: Para começar uma dieta Mediterrânea, priorize os seguintes alimentos: frutas, vegetais, grãos integrais, grãos, feijão, nozes, leguminosas, azeite de oliva, temperos e ervas; peixes e frutos do mar, pelo menos duas vezes na semana; frango, ovos, queijo e iogurte com moderação. Doces e carne vermelha apenas em ocasiões especiais. Vinho tinto? Pode sim, mas associado a exercícios físicos e a alimentação balanceada.
Dieta Flexitariana: carne só de vez em quando
Para quem come carne todos os dias, a dieta Flexitariana pode ser um tanto difícil de seguir, mas nada impossível.
Flexitariana é a junção das palavras ‘flexível’ com ‘vegetariana’. Ou seja: ninguém pede para que a carne seja cortada completamente do cardápio, mas há uma redução considerável no consumo – o que impacta positivamente no risco de doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.
Essa restrição exige um cuidado maior do praticante, com acompanhamento com nutricionista e exames mais frequentes para verificar a vitamina B12, cuja primeira fonte vem da proteína animal.
A dieta Flexitariana é uma das mais recentes, mas a tendência é que a procura por ela cresça, acompanhando o movimento de refeições com menos produtos de origem animal. Recentemente, um projeto de lei no estado de São Paulo chamou a atenção por proibir o fornecimento de carne às segundas-feiras em restaurantes, lanchonetes, bares e refeitórios que ofereçam refeição aos órgãos públicos. A medida ainda está em discussão e gerou debate nas redes sociais. (No estado, as escolas da rede pública já adotam a Segunda Sem Carne).
Coloque no carrinho: Quem quiser se tornar um flexitariano precisa adicionar cinco grupos alimentares na dieta (e não tirar, como é fácil de se pensar): tofu, feijão, lentilha, ervilha, nozes e sementes, alimentos ricos em proteína. Além do ovo; frutas e vegetais; grãos integrais; laticínios e açúcar e temperos em forma de ervas secas e néctar de agave.
Dieta dos Vigilantes do Peso: emagrece mais
A dieta dos Vigilantes do Peso é uma das mais conhecidas, mas também uma das mais restritivas. Por visar o emagrecimento, ela promove um corte calórico maior e exige do praticante que conte os pontos dos alimentos que vai consumir. Assim, ela promove boas escolhas porque, entre um alimento mais calórico (e mais caro) e um menos calórico (e mais barato), a pessoa se sente estimulada a consumir o mais barato.
Além de ocupar o segundo lugar na lista das dietas mais fáceis de seguir (está empatada com a Flexitariana), a dieta conquistou o primeiro lugar em outras listas: melhor dieta para perda de peso, melhor dieta planejada comercialmente e melhor dieta para rápida de perda de peso.
Coloque no carrinho: O programa mais recente dos Vigilantes do Peso planeja guias alimentares que possuem baixas calorias, açúcares e gorduras saturadas, mas priorizam as proteínas. Mas, de forma geral, a pessoa pode comer qualquer coisa, desde que mantenha a meta dos pontos, que é delimitada de acordo com a sua idade, peso, altura e gênero.
Dieta DASH: também para hipertensos
Pode parecer nova, mas a dieta DASH é velha conhecida dos médicos e foi criada, a princípio, para o tratamento da pressão alta (hipertensão). Ela estimula o paciente a comer mais verduras, legumes e frutas, além de, claro, reduzir consideravelmente o consumo de sódio.
“Gorduras ruins e industrializados são reduzidos e ela incentiva o consumo de fibras. É uma dieta muito boa e tem muitos estudos que a indicam. Embora tenha sido feita para hipertensos, o pessoal começou a perder peso e uma coisa leva a outra, ajudando, inclusive, na prevenção de outras doenças crônicas”, reforça a nutricionista clínica Jennifer Partika.
Coloque no carrinho: Vegetais, frutas e tente reduzir o consumo de carne vermelha durante a semana. Também priorize ervas e temperos naturais – eles ajudarão a esquecer que o sal existe.
Dieta MIND: cuidado com o cérebro e a prevenção do Alzheimer
Na quinta posição da lista, a dieta MIND chama a atenção para a prevenção de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Isso não significa que a dieta fará a prevenção total da doença (até porque a causa do Alzheimer ainda é um mistério para a ciência), mas diminui os riscos, com base em estudos, de que essas patologias se desenvolvam.
A alimentação, na dieta MIND, é a mais colorida possível, com uma grande quantidade de vegetais e leguminosas. E foca em 10 grupos alimentares que são saudáveis para o cérebro, como os vegetais verde folhosos, além de nozes, berries, feijões, etc.
Coloque no carrinho: Vegetais verdes folhosos, vegetais verdes escuros, grãos integrais, peixes, frango, azeite de oliva e vinho. Deixe de lado: carne vermelha, manteiga, margarina, queijos, doces de confeitaria e guloseimas, além de fast food e alimentos fritos.