Estamos vivenciando um período atípico no processo de ensino e aprendizagem. Escola, pais e filhos se adaptando a um novo modelo e nova rotina. Muitas dificuldades precisam ser administradas nessa fase como organização da rotina, tempo de qualidade na hora do estudo, ter o equipamento para a aula disponível, entre outras. E muitas vezes, mesmo com tudo o que é possível “controlar” em ordem, ainda ocorrem imprevistos como falhas de conexão da internet ou um mal estar físico inesperado. Enfim, muitas variáveis a serem administradas.
Mesmo com tantas dificuldades, tenho percebido alguns pontos positivos como uma melhor percepção dos pais de habilidades ou dificuldades dos filhos, da qualidade dos materiais da escola, entre outros aspectos. Algumas crianças e adolescentes apresentam ótima autonomia e demandam pouco tempo dos pais. Já outros, necessitam de mais proximidade e mais explicação para o aprendizado. Será que não seria necessário o mesmo na escola e você não imaginava? Também tenho percebido que muitos pais identificaram dificuldades de leitura ou de escrita durante o acompanhamento dos estudos com os filhos. Nesses casos, é importante considerar a etapa do processo de alfabetização e a permanência das dificuldades mesmo após estimulação. Seria uma dificuldade transitória, que poderia ser uma dificuldade de aprendizagem por um fator contextual? Ou algo mais duradouro e relacionado a uma dificuldade específica da criança, como uma dislexia, por exemplo? A resposta para essas perguntas podem ser oferecidas após uma avaliação neuropsicológica. Existem critérios objetivos para auxiliar os pais na identificação das dificuldades. Fique atento, por exemplo, se seu filho não lê palavras isoladas com seis anos ou frases com sete anos.
Em tempo de homeschooling ou ensino domiciliar, os pais podem ter essa resposta, para já iniciarem a intervenção o quanto antes. No retorno às aulas, a escola já precisará focar nos conteúdos atrasados, assim, os pais já podem focar na compensação de possíveis déficits, que com a melhora, contribuirão para que o processo de aprendizagem escolar seja mais efetivo.
Luciana Freitas – Neuropsicóloga
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