Quando pensamos no brincar, torna-se impossível separá-lo da criança. O brincar é essencial para o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo dela.

Não tem como educarmos uma criança sem dar a ela momentos para brincar, oportunizar situações que a façam sentir e ser criança em sua essência. A criança que não tem momentos para brincar, está sendo privada do direito de aprender, expressar-se, socializar com outras crianças e demonstrar afetividade.

O brincar é um momento rico para o desenvolvimento do jogo simbólico, a criança ensaia o convívio social e os diversos papeis que irá exercer dentro do meio social.

Na escola as crianças têm a oportunidade de interagir com os colegas de classe, entender as diferenças e aprender a conviver em grupo. O ambiente familiar também é rico em possibilidades, para realização de brincadeiras divertidas que trarão interação familiar e desenvolvimento para as nossas crianças. Podemos trazer à tona as brincadeiras da nossa infância, pular amarelinha, brincar de queimada, casinha, carrinho, entre outras ricas experiências que vivemos e foram primordiais para o nosso desenvolvimento e nossas memórias afetivas.

Quando brinca a criança expressa seus desejos, emoções habilidades, dificuldades, compartilha suas conquistas e apropria-se da linguagem própria da infância. Através do brincar a criança aprende de maneira significativa, ela explora o mundo e conquista novos conhecimentos.

Muitas vezes enchemos a agenda dos nossos filhos com muitas atividades extra escola, com o intuito de oferecer a eles novas oportunidades de conhecimento, mas muitas vezes os excessos têm sobrecarregado as crianças,que acabam não tendo tempo ou mesmo disposição para brincar.

Precisamos buscar o equilíbrio entre a escola e a demanda de atividades que advêm dela, as atividades extras e o tempo para o brincar livre, que é cheio de diversão, interação e muita aprendizagem.

“ SER CRIANÇA É BOM DEMAIS

                       DESPREOCUPAR COM TUDO QUE SE FAZ

DAR UM PULO E UMA RISADA

                      LEVAR A VIDA BEM VIVIDA E BEM AMADA! ”

(Rubinho do Vale)

Viviane Carneiro - Psicopedagoga