Infância é sinônimo de tantas coisas boas não é? Alegria, energia, aventuras, brincadeiras, fantasia, enfim, infância é aquele período em que o presente é intenso e repleto de imaginação, e que quando relembrado pelo adulto, frequentemente volta recheado de um saudosismo, de um gostinho de quero mais e de afetos e lembranças muito felizes. Existem, claro, as lembranças de momentos tristes, mas quando as crianças vivenciam adequadamente as etapas esperadas do desenvolvimento, normalmente as boas lembranças são aquelas que ficam, envolvidas por emoções positivas, e que são referências importantes para os aprendizados futuros, construídos e moldados até a vida adulta.
Todo adulto deve se preocupar em ajudar as crianças a construírem memórias felizes, e ajudam muito quando promovem vivências e ações que respeitam suas etapas do desenvolvimento. Vamos construir memórias positivas? Então atenção para algumas orientações:
- Conte histórias para as crianças: esse é um momento maravilhoso, quase sagrado. A cumplicidade é vivenciada, o vocabulário é ampliado, a imaginação é estimulada e os laços afetivos estreitados. Eu adorava esse momento com minhas filhas, principalmente quando elas contavam casos que viviam a partir de situações que líamos juntas.
- Tenha uma receita especial associada a um momento agradável. As memórias relacionadas a alimentos e refeições são muito fortes. Identifique aquelas que ele gosta, e faça algumas vezes, mas destacando que fez especialmente porque ele gosta. Dê um abraço forte, e se possível, faça algo divertido depois como brincar, assistir um filme ou ler. Não sou ótima cozinheira, mas tenho minhas cartas na manga rsrs. Panqueca na minha casa é um sucesso!!!
- Realize atividades ao ar livre. Brincar em casa é ótimo, mas as vivências ao ar livre são muito intensas, pois são frequentemente associadas a aventuras e descobertas. Crianças gostam de testar limites e vivenciar tudo aquilo que imaginam. Vá a praças e parques. Ande de bicicleta, brinque de areia, de policia e ladrão, pique pega, enfim, dê asas à imaginação do seu filho e com seu filho.
- Viajar é importante. Viajar tem todo o encanto de conhecer novos lugares, de quebrar a rotina e de ter a família mais próxima. Convide seu filho a participar desde o início na arrumação da mala e no planejamento das atividades. Ele também pode ajudar a escolher as brincadeiras do trajeto bem como auxiliar com o mapa. E durante a viagem, curta o momento. A infância passa rápido. Não deixe de fazer atividades com foco nos interesses deles.
- Demonstre o amor que sente. Para alguns pais a demonstração de amor é fácil, para outros nem tanto, mas são importantes. Crianças se sentem queridas com o abraço, o beijo e com pequenas ações como brincar junto, receber uma balinha no final do dia, passear com o cachorro, enfim, atitudes que ela percebe que foram feitas de forma especial para ela.
Como é bom voltar ao passado e curtir as boas lembranças. É isso que queremos para nossos filhos não é? Então respeite a infância, que significa respeitar necessidades que envolvem os aspectos do desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social da criança. Separe tempo para observar seu filho, compreender seus interesses, ampliar sua visão de mundo, tirar suas dúvidas, ser companhia, e enfim, amá-lo. A infância voa! Aproveite cada segundo dela!
Ps.: Escrevi esse texto lembrando de muitas memórias maravilhosas da minha infância e depois que vi um bolo lindo, feito pela minha amiga Viviane Carneiro, que tinha a marca das suas lembranças afetivas. Acho que vou querer experimentar para ver se é realmente bom como falam rsrs.
Luciana Freitas - Neuropsicóloga
Infância é sinônimo de tantas coisas boas não é? Alegria, energia, aventuras, brincadeiras, fantasia, enfim, infância é aquele período em que o presente é intenso e repleto de imaginação, e que quando relembrado pelo adulto, frequentemente volta recheado de um saudosismo, de um gostinho de quero mais e de afetos e lembranças muito felizes. Existem, claro, as lembranças de momentos tristes, mas quando as crianças vivenciam adequadamente as etapas esperadas do desenvolvimento, normalmente as boas lembranças são aquelas que ficam, envolvidas por emoções positivas, e que são referências importantes para os aprendizados futuros, construídos e moldados até a vida adulta.
Todo adulto deve se preocupar em ajudar as crianças a construírem memórias felizes, e ajudam muito quando promovem vivências e ações que respeitam suas etapas do desenvolvimento. Vamos construir memórias positivas? Então atenção para algumas orientações:
- Conte histórias para as crianças: esse é um momento maravilhoso, quase sagrado. A cumplicidade é vivenciada, o vocabulário é ampliado, a imaginação é estimulada e os laços afetivos estreitados. Eu adorava esse momento com minhas filhas, principalmente quando elas contavam casos que viviam a partir de situações que líamos juntas.
- Tenha uma receita especial associada a um momento agradável. As memórias relacionadas a alimentos e refeições são muito fortes. Identifique aquelas que ele gosta, e faça algumas vezes, mas destacando que fez especialmente porque ele gosta. Dê um abraço forte, e se possível, faça algo divertido depois como brincar, assistir um filme ou ler. Não sou ótima cozinheira, mas tenho minhas cartas na manga rsrs. Panqueca na minha casa é um sucesso!!!
- Realize atividades ao ar livre. Brincar em casa é ótimo, mas as vivências ao ar livre são muito intensas, pois são frequentemente associadas a aventuras e descobertas. Crianças gostam de testar limites e vivenciar tudo aquilo que imaginam. Vá a praças e parques. Ande de bicicleta, brinque de areia, de policia e ladrão, pique pega, enfim, dê asas à imaginação do seu filho e com seu filho.
- Viajar é importante. Viajar tem todo o encanto de conhecer novos lugares, de quebrar a rotina e de ter a família mais próxima. Convide seu filho a participar desde o início na arrumação da mala e no planejamento das atividades. Ele também pode ajudar a escolher as brincadeiras do trajeto bem como auxiliar com o mapa. E durante a viagem, curta o momento. A infância passa rápido. Não deixe de fazer atividades com foco nos interesses deles.
- Demonstre o amor que sente. Para alguns pais a demonstração de amor é fácil, para outros nem tanto, mas são importantes. Crianças se sentem queridas com o abraço, o beijo e com pequenas ações como brincar junto, receber uma balinha no final do dia, passear com o cachorro, enfim, atitudes que ela percebe que foram feitas de forma especial para ela.
Como é bom voltar ao passado e curtir as boas lembranças. É isso que queremos para nossos filhos não é? Então respeite a infância, que significa respeitar necessidades que envolvem os aspectos do desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social da criança. Separe tempo para observar seu filho, compreender seus interesses, ampliar sua visão de mundo, tirar suas dúvidas, ser companhia, e enfim, amá-lo. A infância voa! Aproveite cada segundo dela!
Ps.: Escrevi esse texto lembrando de muitas memórias maravilhosas da minha infância e depois que vi um bolo lindo, feito pela minha amiga Viviane Carneiro, que tinha a marca das suas lembranças afetivas. Acho que vou querer experimentar para ver se é realmente bom como falam rsrs.
Luciana Freitas - Neuropsicóloga
Todos nós sabemos o quanto é importante dormir, quando se fala em #crianças e #adolescentes, isso se torna ainda mais importante, o que a maioria das pessoas não sabem é o quão vital e necessário ter uma noite de sono saudável. Valorizamos muito a atividade física, a dieta e algumas vezes esquecemos que o #sono faz parte dessa tríade. Aliás essa tríade irá garantir que os nossos pequenos se mantenham saudáveis, cresçam, aprendam e tenham um ótimo desempenho escolar.
Então vamos ao que diríamos vias de fato. O que acontece se uma criança não #dorme?
Certamente as principais consequências da falta de uma boa noite de sono, irão refletir em problemas de comportamento, alterações de humor, mal desempenho escolar e também obesidade.
Em 2015, o Journal of Youth and Adolescence descobriu que cada hora de sono perdido está associada a um aumento de 38% no risco de se sentir #triste ou sem esperança e a um aumento de 58% nas tentativas de suicídio.
De acordo com um Estudo da Fundação Nacional do Sono, sonolência ou fadiga é a principal causa de pelo menos 100.000 acidentes de trânsito a cada ano.
Comportamento #agressivo ou inadequado, como #gritar com amigos ou ficar impaciente com membros da família, é comum quando as crianças adolescentes não dormem durante o tempo recomendado.
A falta de sono limita a capacidade de #aprender, ouvir, se #concentrar e resolver problemas, além disso noites mal dormidas causam esquecimento informações importantes como nomes, números e deveres de casa quando dormem menos do que deveriam.
Crianças que não dormem o suficiente podem estar prejudicando seu desempenho atlético, pois o sono afeta diretamente o desempenho físico, além de serem mais propensos a acne e outros problemas de pele.
Quando crianças e adolescentes não dormem o suficiente, isso afeta seu sistema imunológico. Isso os predispõe a mais doenças, incluindo resfriados, gripes, alergias e erupções cutâneas.
Trabalhos científicos apontam que noites de sono mal dormidas dos adolescentes podem estar relacionadas a comportamentos de risco, entre elas o uso de substâncias psicoativas e comportamentos suicidas.
Muito importante falar que não se trata apenas de dormir a noite toda, mas além disso é necessário ter uma boa qualidade do sono, por isso é importante identificar as pessoas que apresentam distúrbios do sono, nestes casos as alterações mais percebidas são roncos noturnos, adormecer em horários inadequados, deitar-se e não conseguir iniciar o sono, ou dormir por um período, acordar e não conseguir adormecer mais. Nestes casos em que há suspeita de distúrbios do sono é muito importante procurar assistência médica.
Eu já disse em outro artigo, publicado anteriormente que, há uma mudança no relógio biológico a medida que as crianças vão crescendo, mas se essa mudança ocorre de forma brusca e não de forma gradual, podemos estar diante de um problema, como aumento da ansiedade, uso inadequado e em excesso de tecnologia ou alterações sociais no circulo familiar.
Para superar estes desafios é importante o entendimento da família que o sono é uma prioridade, para que todos tenham a oportunidade de dormir o quanto precisarem em um ambiente seguro, tranquilo e confortável.
Dr. Marcone Oliveira - Neuropediatra
Ufa!!! Quanta pressão??!! Ela está com três anos e já estuda? Ela já saber ler o nome? Ela não está contando até 10?? Ela já reconhece as letras? Nossa, ela rabisca tudo? Mas já escreve algumas letrinhas? Essas são algumas perguntas que pais de crianças de três, quatro anos enfrentam todos os dias.
Após ouvir uma pergunta dessas em relação a minha filha de 3 anos, resolvi me perguntar, o que a Olga precisa saber? E logo percebi que muitos pais se beneficiariam dessa resposta. A primeira coisa que fiz foi ir ao BNCC – Base Nacional Curricular Comum e verificar o que está proposto para o aprendizado de crianças na educação infantil e identifiquei as seguintes palavras – Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar, Conhecer-se, isso quando estamos falando no campo dos direitos a aprendizagem e desenvolvimento, procurei um pouco mais e identifiquei lá no fundo no campo das experimentações os termos, Espaços, tempos, quantidades.
Quando vi estes termos, fiquei muito preocupado, encontrei a palavra quantidade, será que ela com 3 anos precisa saber sobre os números?? Será que realmente ela precisa saber contar? Será que estou fazendo tudo errado? Me desesperei.... Já volto nisso, quero fazer uma pausa....
Essa semana atendendo uma criança do quinto ano do ensino fundamental, a mãe me perguntou sobre o uso dos numerais babilônicos, provavelmente como você eu esta fazendo a mesma pergunta? Não são os numerais arábicos ou Romanos? Não, isso mesmo, a escola pediu que minha filha estudasse os numerais babilônicos, que surpresa! Eu que fiz dois cursos superior um em farmácia, um em medicina, duas pós-graduação ume em pediatra e outra em neuropediatria e estou defendendo meu mestrado no próximo dia 24 de setembro, nunca havia tido a oportunidade de usar os tais numerais babilônicos na vida, porque uma menina de 10 anos precisaria? Vou voltar ao nosso tema, antes que alguém queira que eu escreva em árabe o meu próximo artigo. “BISURDO ISSO, VC NÃO ACHA”!
Estávamos falando que eu encontrei no BNCC que a Olga minha filha precisava entender sobre quantidade. Ao identificar como deveria ser este aprendizado, na realidade entendi que ela precisava registrar com números as devidas quantidades, ou seja se tem três brinquedos na mesa, ela deve pegar três bolinhas e identificar como semelhantes, e não saber relacionar o número gráfico expresso pela quantidade, porque isso está definido para as crianças de 4 a 5 anos e 11 meses.
Naquele momento respirei fundo e aliviado, pois havia entendido o que a Olga precisa saber. Ela precisa saber brincar, cantar, sorrir, relacionar e acima de tudo ser feliz, ahhh! Com um detalhe, para todas essas atividades ela deve ser a protagonista, ou seja! Ela deve ter a oportunidade de buscar esses conhecimentos construindo-os por si própria.
Então, deixa eu te contar uma coisa, isso de que a criança com 3 ou 4 anos precisa já estar lendo, contando os números e até fazendo continha??!! “BALELA VC NÃO ACHA??”
Dr. Marcone Oliveira – Neuropediatra
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