Quando se fala em saúde mental, muitos logo pensam em doenças, devido o termo ter se tornado estigma na sociedade, mas a saúde mental como a própria expressão diz é autoexplicativa.

Saúde mental está relacionada às maneiras que absorvemos e enfrentamos os desafios do dia a dia e o modo como harmonizamos nossas emoções. Por que na verdade todos os dias vivenciamos uma série de emoções positivas e negativas e no lidar com elas, estas influenciam diretamente em nossa saúde mental. Assim, saúde mental está em nosso corpo e no meio em que vivemos, para tanto necessitamos modificar algo em nós ou ao nosso redor, caso algo não vá bem.

Falar de saúde mental é dizer sobre sensação de bem-estar, resiliência, reconhecer nossas limitações, satisfação em viver, relacionamentos interpessoais amigáveis, gratidão, harmonia, entre muitas outras coisas.

Agora manter a saúde mental, principalmente nos dias de hoje, não se torna uma tarefa fácil, afinal, são muitos problemas e alguns deles precisam ser solucionados e para isso é importante que estejamos bem, ou o melhor possível.

Como melhorar ainda mais nossa saúde mental:

• Alimente o corpo: Alimentos saudáveis e exercícios.
• Invista em contatos sociais presenciais sempre que possível.
• Procure expressar seus sentimentos.
• Vincule seus objetivos de vida com seus valores pessoais.
• Valorize o sono.
• Busque motivação, se não vier, haja!
• Divirta-se!

Psicólogo: Ronilson Nogueira

Crianças com TOD – Transtorno Opositor Desafiador apresentam alguns comportamentos que nos chamam a atenção, muitas vezes são desobedientes, desrespeitosas e o tempo todo nos confronta, sabemos que as estratégias que usamos no dia-a-dia para disciplinar essas criança na maioria das vezes não dão resultado, neste momento bate uma dúvida... o que fazer??? Para ajudar neste sentido, criei um ebook que você pode acessar através de link..https://www.drmarconeoliveira.com/ebook, mas também gostaria que você lesse este artigo que irá te ajudar ainda mais.

Irei orientar oito estratégias fáceis para que você possa colocar em prática no dia-a-dia, para diminuir e controlar estes comportamentos.

1. Antes de qualquer punição entenda o TOD.

Os pais devem entender que muitos destes sintomas fazem parte do quadro neurológico e não são intencionais, como por exemplo a impulsividade e explosão, por isso antes de qualquer punição, pare e faça uma pergunta, este comportamento é pertinente ao quadro clínico, ou este comportamento não faz parte do quadro clínico.

2. Exercício físico para controle da hostilidade

A prática de exercícios físicos aeróbicos regulares, ajuda a diminuir comportamentos hostis, promove melhora das funções cerebrais e ajuda a controlar comportamentos de agressão. Ela deve ser feita de forma regular e se possível prazerosa, então escolha uma atividade física que seu filho goste.

3. Previna os gatilhos

Observe e entenda quando, onde e como os comportamentos de raiva do seu filho dispara, estabeleça estratégias para que antes que o problema acontece. Uma forma adequada de se chegar a este é fazendo um diário onde colocamos o que aconteceu antes, durante e após cada evento explosivo para sugerir intervenções eficazes.

4. As regras devem ser claras

Uma questão bem importante é que devemos deixas todas as regras bem claras, então explique qual comportamento é esperado e exatamente quais as consequências que seu filho enfrentará por violar as regras. Em seguida, imponha essas regras de forma consistente, não faça mudanças mesmo em dias não habituais. Como por exemplo a regra é de não jogar videogame após as 21h, mas hoje recebemos o primo que veio passar as férias conosco, e aí abri mão da regra e deixar jogar até de madrugada não é uma boa estratégia.

5. Você não é TOD e é mais experiente que seu filho, então mantenha a calma.

Uma coisa muito comum de acontecer é perdermos a paciência e “entornar o caldo”, quando fazemos isso ao invés de ensinar nossos filhos o bom comportamento, ensinamos o mau comportamento, e com isso eles passam a nos temer e não a nos respeitar, portanto – respire fundo, conte até dez, e seja um modelo de como se comportar quando estiver chateado.

6. Use uma palavras-chave ao invés do não.

Ao invés de a todo momento usar o não, devemos usar algumas palavras-chave, para que ele mesmo possa tomar a decisão antes de tomar determinadas atitudes. Ao invés de usar o não, podemos usar – você não acha melhor se...? você se incomoda se fizermos assim...? quem sabe não poderíamos fazer isso, ao invés disso...?

7. Faça elogios

Uma forma que ajuda muito as crianças com TOD é fazermos elogios, quando elogiamos aumentamos a auto-estima dessas crianças, elas gostam de se sentir importante, muitas gostam de ser líder, e um elogio, faz com que se sinta no controle da situação.

8. Tenha uma rede de proteção

Em alguns casos, você pode precisar de ajuda externa para redefinir o padrão de comportamento perturbador em sua casa, por isso é sempre importante ter alguém que possa ajudar a entender novos comportamentos, propor alternativas e fazer ajustes, por isso, ter uma rede profissional de apoio é muito importante.

Dr. Marcone Oliveira

www.drmarconeoliveira.com

www.proevoluir.com

A Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) é uma abordagem da psicologia que se utiliza de diversas técnicas como as metáforas a fim de proporcionar aos clientes/pacientes uma nova visão de suas realidades podendo assim elaborarem novos significados em suas vidas e colocando em prática as novas descobertas.

As metáforas ampliam a visão das pessoas facilitando assim as mudanças necessárias, ajudando-as a desenvolverem novas formas de pensar, sentir e agir.

As metáforas levam as pessoas a compreenderem seus problemas a partir de uma perspectiva objetiva, sobre os pensamentos: facilitam à identificação, a avaliação, a compreensão e o pensamento alternativo, metáforas promovem a motivação, o aprendizado e modificação de pensamentos prejudiciais às pessoas.

Questões problemáticas que estão postas puramente a nível intelectual/racional, através das metáforas é possível integrar novas compreensões a níveis de reflexão/emoção/ação, de modo mais leve e sem pressões.

As metáforas também fazem parte do núcleo da terapia de aceitação e comprometimento, metáforas são similares a histórias e produzem menos resistência psicológica, além de serem empreendimentos colaborativos, o que minimiza as diferenças de poder entre terapeuta/paciente – pais/filhos, etc.

Psicólogo: Ronilson Nogueira