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Notícias

O interesse pelos jogos eletrônicos, principalmente entre meninos, é muito alto. Desde cedo eles jogam sozinhos ou se organizam em grupos para essa atividade. Muitos pais até agradecem a possibilidade dos jogos em grupo como alternativa de socialização, entretanto esse pensamento é bastante perigoso, pois substitui a possibilidade de alternativas que precisam ser consideradas. Muito tempo nos eletrônicos é sim limitador para diversas outras atividades. Além disso, importante a atenção para os conteúdos dos jogos, que muitas vezes são repletos de expressões agressivas.

Importante que os pais entendam que compete sim a eles auxiliarem os filhos a identificarem outras alternativas de lazer, e auxiliá-los na organização do tempo para realizarem outras atividades. Vejo que a dificuldade no exercício da autoridade e o cansaço das demandas da rotina fazem com que os pais adiem ou se omitam em “mexer nesse vespeiro”, sabendo que isso dá trabalho. 

Fique atento a alguns dados:

- Quanto mais tempo de tela, maior a probabilidade de impacto negativo na saúde mental. Um possível fator para essa ocorrência é exatamente a inconsistência da família no processo educacional, o que inclui o gerenciamento no tempo gasto em tela. Avalie suas atitudes como pais no acompanhamento das necessidades dos seus filhos e diante da pressão que eles podem fazer para ficar muito tempo em atividades eletrônicas.

- Uso excessivo de jogos eletrônicos está associado ao aumento da obesidade em adolescentes.

- A exposição a jogos violentos pode levar ao aprendizado automático de um autoconceito agressivo.

- Jogos violentos na infância não predizem delinquência juvenil na adolescência, mas comportamentos antissociais e perfil depressivo sim. Se seu filho tem essas características, é importante buscar ajuda rapidamente. O tempo nos jogos pode mascarar um problema maior.

- Jogos eletrônicos também favorecem o aprendizado de diversas habilidades como aperfeiçoamento de idioma, raciocínio estratégico, espacial, entre outros. O problema é quando o tempo é excessivo e, principalmente, com jogos violentos.

- É fundamental que exista equilíbrio no tempo de tela de forma que seu filho respeite o tempo de sono, a realização de atividade física e tenha alimentação saudável.

Procurem conhecer os jogos que seus filhos jogam. Talvez se surpreenda com alguns temas e conteúdos. Já atendi várias crianças com fobias e aquisição de comportamentos disfuncionais a partir da utilização de jogos inadequados para a idade. Muitos danos à saúde mental podem ser evitados a partir do momento que as famílias decidem enfrentar esse problema! Alguns ajustes na rotina fazem uma grande diferença!

 

Luciana Freitas - Neuropsicóloga

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O transtorno de ansiedade é um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, caracterizado por tensão ou desconforto derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho. (Allen AJ, 1995). Estima-se que cerca de 10% das crianças sofre de algum transtorno ansioso, excluindo o TOC (transtorno obsessivo compulsivo). Vale ressaltar também que por volta de 50% dessas crianças experimentarão um episódio depressivo como parte da doença. Existem alguns fatores que podem explicar o aparecimento do transtorno na infância, como questões que envolvem o neurodesenvolvimento e questões genéticas, principalmente quando familiares de primeiro grau, ou o pai ou a mãe tem a doença contribuindo geneticamente para o aparecimento da doença. A criança com ansiedade tem preocupações generalizadas que podem trazer problemas no seu dia a dia como irritabilidade, hiperatividade, nervosismo, insônia, tensões, dificuldade de concentração e de adaptação ao meio. Além disso, podem contemplar problemas físicos tais como dor de cabeça, dores pelo corpo, dor no estômago e exaustão. Em crianças, o desenvolvimento emocional influi sobre as causas e a maneira como se manifestam os medos e as preocupações tanto normais quanto patológicos. (Swedo SE, 1994). Diferentemente dos adultos, crianças podem não reconhecer seus medos como exagerados ou irracionais, especialmente as menores. (Bernstein GA, 1996) Nas crianças e adolescentes, os transtornos ansiosos mais freqüentes são o transtorno de ansiedade de separação, seguido por transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e pelas fobias.

-Transtorno de Ansiedade de Separação (TAS)

O transtorno de ansiedade de separação em crianças é o mais comum e é caracterizado por ansiedade excessiva em relação momento de separação dos pais ou de entes queridos próximos que estão no lugar dos pais. Essa ansiedade é algo que sai do padrão de normalidade, que persiste por, no mínimo, quatro semanas, causando sofrimento intenso e prejuízos significativos em diferentes áreas da vida da criança ou adolescente.

-Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

Crianças e adolescentes que apresentam preocupações excessivas, crises de pânico exagerados e irracionais a respeito de várias situações e fobias intensas. Estão constantemente tensas e dão a impressão de que qualquer situação é ou pode ser provocadora de ansiedade. São crianças que estão sempre muito preocupadas com o julgamento de terceiros em relação a seu desempenho em diferentes áreas e necessitam exageradamente que lhes renovem a confiança, que as tranquilizem. (Bernstein GA, 1997)

-Fobias Específicas

As fobias específicas são definidas pela presença de medo excessivo e persistente relacionado a um determinado objeto ou situação, que não seja situação de exposição pública ou medo de ter um ataque de pânico. Diante do estímulo fóbico, a criança procura correr para perto de um dos pais ou de alguém que a faça se sentir protegida e pode apresentar reações de choro, desespero, imobilidade, agitação psicomotora ou até mesmo um ataque de pânico. Os medos mais comuns na infância são de pequenos animais, injeções, escuridão, altura e ruídos intensos.(March JS, 1995)

-QUANDO PROCURAR ASSISTÊNCIA?

Quando os pais ou outros cuidadores começarem a observar nas crianças ou adolescentes reações exageradas e desproporcionais a algum estímulo ou não e que estiver interferindo na qualidade de vida, nas atividades diárias e corriqueiras e no conforto emocional, o pediatra, o psiquiatra e o psicólogo deverão ser procurados para uma avaliação cuidadosa da criança e um tratamento específico.

 

Dr. Thiago Rodrigo - Psiquiatra

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Levante a mão quem nunca ficou estressado ou preocupado com prazos e demandas do cotidiano. Acho que ninguém levantou não é! Desde o dia que chegamos à idade adulta, convivemos com demandas diárias nas esferas pessoal, profissional e social que nos mostram a necessidade de realizar ações que ocupam grande parte do dia e que podem ocupar aquele tempo importante do descanso e do ócio. A vida adulta implica responsabilidade conosco e com o próximo, e sendo assim, nos move na direção do cuidar do outro e produzir para a sociedade, o que demanda dedicação e esforço.

Esse esforço pode muitas vezes ser administrado diante das pressões, mas pode também ser excessivo diante do tempo e das cobranças pessoais. Aí mora o perigo de iniciar um processo onde a ansiedade pode alcançar um nível difícil de administrar. O sentimento de medo de não realizar o que precisa ou gostaria, e a insegurança vivenciada de forma repetititva pode alimentar crenças de incapacidade, sentimentos de tristeza e redução do envolvimento. Aí a porta de entrada para a depressão.

E o que fazer para mudar esse quadro? Que tal começar com essas dicas.

- Desenvolva a ideia de que os problemas não são maiores que sua capacidade de solucioná-los. Isso envolve uma escolha sobre a forma de ver os problemas. O contexto contribui para facilitar ou dificultar as soluções, mas a capacidade de planejamento e solução podem ser controlados por nós. Definir as prioridades e buscar as estratégias de execução são responsabilidades pessoais, e devem ser balizadores para a busca de alternativas de apoio para resolver os problemas do cotidiano. 

- Busque apoio. A responsabilidade pessoal e a autonomia do adulto não são sinônimos de isolamento. Pelo contrário, é fundamental compreender que somos seres sociais e que precisaremos de apoio para resolver vários problemas ou desafios do dia-a-dia. Seja em casa, na escola ou no trabalho, você precisará de algum tipo de apoio.

- Invista no autoconhecimento. Conhecer suas habilidades e dificuldades ajuda a direcionar tempo para as áreas pessoais que precisará buscar desenvolvimento e apoio para superação dos desafios da vida.

- Seja resiliente. Não desistir diante dos problemas é importante porque erros e fracassos fazem parte do processo de aprendizagem e desenvolvimento pessoal. Você pode reavaliar as prioridades, definir novas estratégias e até mesmo abandonar um projeto, mas o mais importante é que seja consciente dos fatores que contribuíram para isso, e não generalizar que é por incapacidade pessoal. O autoconhecimento e a análise do contexto ajudam no processo de redefinição de metas e percepção da capacidade pessoal de resolver problemas. Cuidado com o pensamento de tudo ou nada!

Esforço e trabalho não precisam ser sinônimos de estresse. Dê sentido a eles e busque apoio!

 

Luciana Freitas - Neuropsicóloga

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O Psicopedagogo é um profissional que tem como objeto de estudo a aprendizagem, ele é de suma importância na equipe multidisciplinar, que estará presente no tratamento do seu filho.

Os pais devem buscar um psicopedagogo quando percebem que o filho apresenta dificuldades específicas de aprendizagem como:

  • Dificuldades para aprender;
  • Evita tarefas que demandam atenção e concentração;
  • Apresenta dificuldade em memorizar conteúdos;
  • Usa artimanhas para evitar ou adiar as tarefas de casa;
  • Demonstra falta de entusiasmo ou motivação com os estudos;
  • Apresenta baixo rendimento nas atividades de raciocínio lógico;
  • Demonstra dificuldade para compreender o que lê;
  • Mostra dificuldade para organizar e planejar sua rotina diária de estudo;
  • Apresenta dificuldade ou lentidão, no processo de alfabetização, mesmo com estímulos adequados;
  • Mostra um desenvolvimento diferente das crianças da sua idade.

O Psicopedagogo é o profissional que irá através da observação clínica, dos objetos de avaliação, do conhecimento do método da escola e os profissionais envolvidos, entender todos os aspectos que envolvem a não-aprendizagem. Investigará aspectos relevantes da história de vida da criança bem como os atuais, estabelecendo relações possíveis entre eles.

A aprendizagem é a protagonista na investigação e no plano de intervenção que o psicopedagogo, criará para sanar as dificuldades encontradas. A criança receberá um olhar voltado para sua individualidade, uma forma de compreender como ela constrói o conhecimento, alicerçado em teorias importantes sobre o desenvolvimento humano.

 A intervenção será adequada as características e necessidades do aprendiz, com o objetivo de resgatar sua autoestima e seu desejo em aprender. Ele será estimulado em suas habilidades cognitivas, de forma a potencializá-las, para que se aproprie de novos conhecimentos.

O Psicopedagogo é um caçador de talentos! É aquele que busca conhecer os talentos que a criança apresenta e então, usa-o em proo de suas dificuldades, para que de forma prazerosa e significativa ela conquiste vitórias.

Viviane Carneiro- Psicopedagoga

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