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Notícias

Muitos pais chegam ao consultório muito angustiados e querendo saber qual o caminho seguir quando descobrem que seus filhos têm TOD, buscam resolver o problema da forma mais rápida e resolutiva, entretanto é necessário percorrer um caminho para que o tratamento possa obter os melhores resultados possíveis.

O primeiro passo para este caminho é detectar e controlar sinais e sintomas de outras comorbidades, como por exemplo os sintomas de TDAH se estiverem presentes. O tratamento para os sintomas do TDAH pode incluir a ingestão diária de medicamentos estimulantes ou não estimulantes, que às vezes também podem ajudar com sintomas desafiadores de oposição, o segundo passo é submeter a uma avaliação médica e psicológica das condições que pode causar os comportamentos opositores.

Depois de tomadas essas duas medidas anteriores é hore de planejar uma estratégia pra tratar o TOD. O tratamento do TOD invariavelmente passa pela combinação de terapia comportamental e psicoeducação familiar, quando estes dois tratamentos não surtem efeitos, e os sintomas não desaparecem pode ser necessário o uso de medicação.

 

QUAIS OS TRATAMENTOS PRECONIZADOS?

 

As opções de tratamento para o TOD incluem:

 

  • TCC – Terapia Cognitiva Comportamental
  • Terapia de família – Treinamento de pais
  • Técnicas de resolução colaborativa de problemas – com acompanhamento profissional
  • Medicação neuroléptica
  • Mudanças de estilo de vida, incluindo prática de atividades físicas, práticas alimentares e religiosas
  • Técnicas de relaxamento – MINDFULNESS

 

Devemos lembrar que as crianças com TOD tendem a todo momento derrotar e frustrar pessoas no papel de autoridade, por isso elas não tem intenção em colaborar com os processos terapêuticos.  

 

Terapia Cognitivo-Comportamental - TCC

 

A TCC tem o objetivo de ensinar as crianças uma série de técnicas para gerenciar e controlar a raiva, emoções e solucionar problemas, ela tende a ensinar a criança comportamentos alternativos em momentos de conflito. Quanto mais cedo iniciar essa intervenção melhor será o resultado, uma vez que evita arraigar comportamentos, evitando que estes surjam.

 

Terapia de família – Treinamento de pais

 

Os programas de treinamento para pais e famílias são construídos com a premissa de que as crianças se comportam mal quando percebem que isso lhes dá o que elas querem. Digamos que seu filho sofra um ataque quando você pede para ele desligar um videogame; se você ceder pelo menos uma vez, ele descobre que às vezes terá sucesso. O treinamento dos pais ensina aos cuidadores o que fazer nesses momentos estressantes e cansativos para evitar estabelecer um precedente que incentive mais comportamentos ruins.

 

Medicamentos

 

Quando as terapias se mostram ineficazes, as vezes precisamos abrir mão do uso dos medicamentos. Nenhum medicamento é aprovado pela FDA nem pela ANVISA para o tratamento de TOD. No entanto, a experiência clínica mostrou que a maioria das crianças e adolescentes com TOD apresenta sinais de melhora com uma dose baixa de neurolépticos atípicos - arippirazol e risperidona, por exemplo.

 

Mudanças no estilo de vida

 

Uma das principais formas de mudança do estilo de vida para tratamento de crianças com TOD é a mudança da forma de educar os filhos, em que aparece como uma das melhores respostas o tipo de educação chamada de parentalidade positiva, ou também disciplina positiva. Neste tipo de intervenção há uma série de estratégias que a família deve tomar para diminuir os agravos.

Essas estratégias incluem o seguinte:

- Sempre que possível faça reforço positivo e valorize as pequenas vitórias,

- Aprenda a entender quando seu filho está perto de explodir e afaste-o dos problemas,

- Estabeleça uma rotina e supervisione.

- Tenha regras claras,

- Estabeleça limites razoáveis ​​adequados à idade e aplique as consequências de maneira consistente:

- Tenha hábitos religiosos,

- Faça atividade física regularmente.

 

Pronto, agora acredito que você sabe muito mais sobre o tratamento do TOD – transtorno opositor Desafiador do que a maioria dos pais que recebo em consultório e você agora poderá ajudar melhor o seu filho. Lembre-se não há problema algum em sentir que não está dando conta e procurar ajuda.

 

Dr. Marcone Oliveira – Médico Neuropediatra

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Crianças de maneira geral precisam de uma programação para compreender o que é esperado delas durante o dia, uma criança com autismo precisa ainda mais deste suporte, pois uma das características do transtorno é a rigidez do pensamento e a inflexibilidade cognitiva. Tais características acabam por dificultar que as crianças se adéqüem a pequenas alterações ou novidades na rotina.

O mundo para indivíduos com TEA pode parecer confuso e imprevisível, fazendo com que muitos tenham hábitos e rituais que impactam no aprendizado. Apenas dizer a criança o que deve ser realizado, muitas vezes não é o suficiente para que elas compreendam o que vai acontecer.

A rotina visual é uma estratégia de ensino eficaz para alcançar objetivos. Através dela conseguimos dar previsibilidade para a criança, fazendo com que ela compreenda o que está por vir no dia. Com a previsibilidade, é possível a diminuição da ansiedade frente a eventos futuros, auxiliamos a compreensão da criança no que se refere à passagem do tempo, os combinados se tornam mais eficientes, pois facilita que ela compreenda que não é hora de fazer determinada atividade, promove melhora da comunicação, ajudando a criança a dizer o que não quer realizar da rotina no dia.

Outro beneficio da rotina para crianças com TEA, é a diminuição de comportamentos inapropriados. Com um cronograma diário das atividades do dia, é possível reduzir a intensidade e freqüência de comportamentos inadequados facilitando o manejo quando estes aparecerem.

O estabelecimento de uma rotina diária também proporciona trabalhar a organização e planejamento, sendo esta habilidade chamada de funções executivas, muitas vezes afetadas em indivíduos com TEA. O treino desta habilidade aumenta a capacidade das crianças de iniciar e concluir etapas de uma atividade.

Dessa forma, a confecção e execução de uma rotina visual para crianças com TEA possibilitam que elas façam previsões sobre determinado evento atendendo as expectativas do ambiente. A rotina permite tornar o mundo menos confuso e mais previsível, aumentando a aprendizagem das crianças.

 

Daiyene Queiroga/Psicóloga

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Eu tenho visto muito os professores dos meus filhos ultimamente. Não pessoalmente, é claro – com a quarentena ele não tem ido a escola há meses. Mas eu os vejo nas aulas on-line, e tem sido uma espiada fascinante nos bastidores.

Embora eu sempre soubesse das capacidades pedagógicas dos professores, antes da pandemia eu achava a sala de aula um enigma, onde deixava o meu filho, ele aprendia as coisas e depois buscava novamente. A medida que o tempo passava, ele subitamente sabia me explicar sobre as leis da biologia e da física, mas eu mesmo não via a fotossíntese sendo feita, nem a maçã caindo do pé para explicar a lei de Newton. Agora tenho visto fotossínteses sendo feitas e maçãs caindo com regularidade na minha sala de jantar.

Com as escolas fechadas em todo o país e milhões de alunos sem aula por causa da COVID-19, os professores tão acostumados em dedicar seu tempo ao ensino presencial tiveram que heroicamente se debruçar ao ensino à distância. Se as aulas virtuais permitem que os pais fiquem mais tempo ao lado dos filhos, por outro lado permite o distanciamento dos professores – e isso dói.

Sentimos falta do contato deles, de nos dizer que hoje meu filho foi bem, aprendeu e desenvolveu. Sinto falta das histórias passadas em sala de aula que meus filhos contavam após chegar da escola. Sinto falta de poder ver o processo de construção do ensino deles. Posso dizer até que sinto falta do rosto dos professores.

A maioria dos pais pode está se perguntando como a pandemia está afetando meus filhos, mas quem me garante que os professores não estejam se perguntando, como a pandemia pode estar afetando meus alunos? Os professores também tiveram suas vidas reviradas, mas mesmo assim fazem de um tudo para diminuir o agravo.

Eles, é claro, têm melhores ideias. Usam as probabilidades e os fins domésticos para construir as brincadeiras, esconde pistas para construir conhecimentos, imprime fotos para serem coloridas, e mesmo ficando horríveis são capazes de achar aquela beleza oculta, e se necessário ainda imitam o palhaço para que nossos filhos se sintam felizes e por fim aprendam.

Essa semana tive que ir a escola do meu filho para resolver um problema particular e te confesso que senti uma pontada de tristeza ao pensar em todos os adultos inteligentes e criativos ausentes da vida de meus filhos agora. O dia dos professores ainda está longe, eu sei, mas bem que gostaria de poder ir a escola levar um presentinho para eles e se pudesse contaria a eles uma coisa....ahhh... eu diria... Como vocês fazem falta.

 
Dr. Marcone Oliveira

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Segunda, 18 Maio 2020 14:10

Por que meu filho é tão bravo?

Na casa do Roberto as coisas não andam bem. Todos os dias ao acordar, a família fica um pouco tensa.... com receio de como o Pedrinho estará hoje, ele tem TDAH e as vezes acorda bem e segue a rotina da manhã, mas na maioria das vezes, discute por qualquer coisa, se mostra nervoso e qualquer pedido simples, como por exemplo, _” Escove os dentes!!”, pode ser um barril de pólvora para o Pedrinho, sem falar em como ele reage quando dizem NÃO...

 

Há alguns meses Roberto me procurou para discutir o que estava acontecendo com Pedrinho, pois eles já não aguentavam mais... Ele disse: “Eu não sei o que esperar dele – Ele começa a gritar e chutar quando algo dá errado”.

 

Talvez você esteja passado por situação, talvez já pensou até em bater no seu filho, já deixou de castigo e nada resolve... saiba que isso pode se tratar de TOD – Transtorno Opositor Desafiador. Neste artigo quero te levar a entender um pouco mais sobre este problema.

 

 
 

Como reconhecer uma criança com TOD??

 

 

O Transtorno Opositor Desafiador – TOD, é um problema que acomete até 40% das crianças que apresentam TDAH, e é muito confundido com outros transtornos com por exemplo o THB – Transtorno do Humor Bipolar. No TOD, as crianças apresentam padrão de comportamento raivoso, irado, violento e perturbador em relação aos pais, cuidadores e figuras de autoridade, como por exemplo, professores, policiais e líderes religiosos. Até a adolescência o TOD é mais comum em meninos, mas após a puberdade se apresenta igualmente entre os meninos e as meninas.

 

Sabemos que as crianças testam os adultos o tempo todo, isso é normal, comum e até certo ponto bom, porque faz parte do desenvolvimento da criança. Mas como saber se este comportamento do meu filho está “normal” – prefiro a palavra típico, ou se trata de um problema médico?? O Transtorno Opositor Desafiador – TOD. Outra pergunta seria, como saber se meu filho precisa de ajuda profissional?

O grande problema aqui é que não existe uma lista de critérios que irá te responder a essa questão, mas de uma forma geral, devemos perceber se este comportamento tem trazido prejuízos a criança, tanto na escola como na igreja ou em casa. Se ele deixa de participar de uma festa da escola, porque as pessoas tem medo do comportamento dele, sem em casa, estamos evitando algumas atividades que trariam satisfação e prazer a família pelo seu comportamento, este já deve ser um sinal de que precisamos tomar medidas, e eu sugiro que você procure ajuda profissional.

Roberto nunca tinha ouvido falar em Transtorno Opositor Desafiador – TOD, quando entrou em contato comigo. Depois de passar algum tempo observado e entendo tudo que acontecia na casa de Roberto, ficou bem claro que Pedrinho apresentava Transtorno Opositor Desafiador – TOD.

 

Um fator que tende a confundir é que a criança com o Transtorno Opositor Desafiador – TOD, pode apresentar estes comportamentos em relação apenas ao cuidador principal, e não apresentar este comportamento com os outros membros da família. Quando este comportamento desafiador é apresentado para cuidadores secundários, professores ou outras figuras de autoridade, o Transtorno Opositor Desafiador – TOD tende a ser mais grave.

 

 
 
 
 

Dr. Marcone Oliveira – Médico Neuropediatra

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